terça-feira, 26 de março de 2013

Elocubrando em torno da questão





“ Deus!, Oh deus! Onde estais que não responde!!!”, Em que lugar fui me enfiar desta vez. A cada dia um verso novo, que nada me diz e tudo me necessita dizer.
Quem fez este programa? Quem mistura a geografia com a escrita, o meu querido diário com a resenha técnica. A liberdade do ensaio com reconfigurações do tempo e do espaço. Minha vida transformar-se–a num drama e toda a torcida do flamengo, ali presente para compactuar sabe-se lá com o que, ou quem.
Quero o meu CPF, tem fronteira para a ficção? Tem ruptura para o gênero? Qual gênero? o híbrido que tá na moda, o clássico, o medieval, ou o do renascimento? Quem sabe me dizer?
Se ninguém sabe, eu mesmo sei. Jogam-me na cabeça uma gramática da narrativa, conto, romance, crônica, que mais, quem dá mais, falta o híbrido da questão. Quem fez isto? Cortem -lhe a cabeça, diria o coelho apressado, que corre da Alice.
Mas não termina aí, tem mais labirinto para eu me perder, tem mais arte, tem mais social, onde fica o museu, e a biblioteca? Para que eles servem em épocas de internet? não falaram que o senhor google é o sabe tudo da hora. Não contaram que técnica e poética, arte e reprodutibilidade, quer dizer que aquele cara morreu tentando fugir da Europa, enquanto Hitler matava todo mundo, que o cara acabou jogando sua aura no lixo, na lama, e quase que seus papeis acabam indo mesmo pra boca do lixo. Quem fez isto? Qual é a teoria do romance e do drama? Quem vai dessa vez decretar a crise de verso o fim do poema; Mallarmé, Agamben, francês ou italiano, “fois gras” ou macarrone afrancesado e vamos dançando,pois a subjetividade moderna e as práticas culturais são mesmo pra lá a Síria; não há Bashar al-Assad que de conta de tanta coisa, com tanto nome esquisito. Mas pra que esclarecer, se podemos complicar.

parte de mim

Falei  que estava em processo para minhas amigas. Eu tenho muitas  e quase todas sabem dos meus sofrimentos  , das angústias etc. Sabem das ...