domingo, 11 de março de 2012

Parapalavras


Palavras imagens
11 \03

Vergonhoso para quem se pretende escritora ter apenas um testículo escrito em 3 meses. Onde foram parar as musas? OH musas! Encontrai-me.
 Não sou Homero, nem Dante ,nem Virgílio, mas por favor da uma luzinha.
 O tempo passa e nada  acontece. Já disseram uma vez que o trabalho emburrece, eu estou convicta disso.
Ócio, onde estás que não me responde?
Criativo, que  ócio é esse? Onde ele se escondeu. Certamente não está aqui em cima do morro. Aqui a  beleza estonteante da cidade não dá foco para mais nada. Fico na plasmação,  esse estado de coisa ineeeeerte. Com muita vida e sem vida ao mesmo tempo. Tudo pode na pós-modernidade, todos os contrastes. Não temos mais o isto ou aquilo da Cecília. Temos  tudo, mil possibilidades de escolha, e aí é que mora o perigo. Como escolher?
Quem é o melhor homem? A melhor comida? A melhor leitura, a melhor F... Quem? quem ? Jamais teremos a resposta pois sempre temos possibilidade de ter uma coisa melhor no dia seguinte.
Tudo líquido, tão fluído, leve, e todo mundo quer sentir leve. Você é leve fulano, cicrano você é pesado, pesante, um chato de galocha que vive   na cola.
Todo mundo queria, ineeertemente,não! Não dá. Passou da hora. Sim, tinha hora, Só você não viu...
Eu vi, deixei correr, deixei vê, fiquei só observando, sabia o que faria. Tinha certeza que seria assim, meio assim, dessa forma. Mas qual forma?
Aí me misturei. Hibridizada!!! Hibridação... existe.?
O que existe?De novo nada, ou tudo?
Sonhei, eu sonhei de novo!!!
Tem fantasma que  vai e volta. Fica um tempo e some.
Da última vez deu para vir só em sonho. Coisa  assim esquisita como um beijo de sopro. Troca de ectoplasma. Adoro isso. Acho que  foi o que ficou faltando. Buá...   
                                                                                                                       


Imagens palavras
05\02\2012

Todas as imagens, casas, rios, árvores, sombras, pessoas. As luzes, as cores, os sons prendem minha atenção e não me deixam sair. Preciso ir, preciso ver, ler, ouvir tudo. Ouvir o que vem da mente, a vontade de transformar tudo em palavras.
Palavras,palavras, eis a razão, qualquer coisa começa e termina em palavra.
A palavra que origina, a que termina. A que explica e conflita. A que dá entendimento e a que confunde.
Que palavras usarei?  Olha Alice, tudo isso é palavra. Um dia você vai aprender a ler e a palavra será um tesouro. A menina olha como quem ainda  não entende o que estou dizendo. Pega o papel tentando ver a imagem, mas a imagem que tem é a que tem que imaginar.
Como imaginar?
Sinto falta de minha imaginação. Será que ela só aparece quando não sei, quando acho que estou sofrendo, quando preciso tirar de mim aquilo que me atormenta. Não sei, queria que não fosse.
Queria que os personagens saíssem de mim, ou contagiados por mim, nascessem  para uma outra existência.
 Acho que a cada dia sou menos escritora, quando a escrita depende se um sentimento que não compreendo. Ou ao contrário, estou mais escritora pois agora  sim, tenho o afastamento   necessário para a escrita.

A conversa

Depois de uma simples conversa de prática religiosa pelo Msn, pois não se tem coragem de faze-lo em viva voz, o personagem solta uma pérol...